29/12/2009
01/12/2009
o estranho é quando as pessoas deixam a loucura, que poderia ser sadia, virar doença.
tenho pena dessas pessoas, que se grudam no passado e esquecem de viver o hoje.
se é pra ser feliz, que sejamos agora!
sempre!
(sempre mesmo, até nos momentos de infelicidade)
o passado é uma delícia de ser lembrado, quando foi bom.
ótimo quando foi ruim - valeram os aprendizados e as pedras no caminho.
aprisionador e enlouquecedor quando vivido como presente.
pra que arrastar correntes se há um dia lindo lá fora?
pra que se aprisionar em memórias se seu corpo inspira novos ares a cada segundo?
a felicidade pode ser escolhida,
escolha-a agora e trate de viver.
13/11/2009
reciclagem.
é isso que quero sempre.
quebrar a dureza, a consistência.
pensar sempre,
olhar daqui,
e daquele lado,
e do ponto improvável,
e do outro jeito,
e daquela maneira.
olhar por todos os ângulos.
a profundidade está na capacidade de rever cada pensamento rígido que construí.
a intensidade está em tudo.
a hipocrisia também, pela impossibilidade de atingir o que aqui foi escrito.
também estão a coragem e vontade de tornar cada vez mais possível as ideais idéias.
06/11/2009
minha casa? aqui, ali... onde der pra parar, dormir e recomeçar a rotina de imprevistos.
minha comida? cato nuns cantos pela casa, as minhas ruas. as ruas são minhas. minha morada.
a comida às vezes vem de enormes e negros sacos plásticos deixados em frente aos prédios, às vezes de umas senhorinhas que me trazem um líquido quente. chamam de sopa, canja, caldo... tantos nomes pra uma coisa tão simples: comida.
minha vida é assim, ando pra lá e pra cá, com toda a liberdade de quem nada tem a perder mas nunca ganha.
(sobre)vivo, um dia após o outro.
30/10/2009
29/10/2009
28/10/2009
26/10/2009
com força, muita força, abriu a janela,
lembrou que a lua cheia estava por vir,
procurou-a no céu, mas nada além de nebulosidade,
um cheiro de verde,
cheiro de querer voltar pra maromba,
cheiro de querer viajar com o motorista doido,
cheiro de quando era pequena e via a agua que lavava o vidro do carro,
escorrendo, lisa, lisa,
cheiro de inspiração, inspiração, inspiração,
cheiro de querer voltar pro paraíso,
cheiro de querer sempre mais.
um outro cheiro a acompanhou,
não sabia identificar,
apenas sentia,
de olhos fechados, sentia.
identificou quando os primeiros pingos molharam seu rosto,
era terra molhada,
cheiro de chuva.
deliciou-se,
ainda de olhos fechados,
sentiu.
quando abriu-o por instantes,
viu os riscos dos pingos com o vento,
horizontais,
horizontais como o horizonte infinito no mar,
sentiu o cheiro de terra molhada
e lembrou a que lua cheia estava por vir.
---
a semana começou bem.
23/10/2009
abri os olhos, coloquei o computador no colo, abri o email.
é, a tecnologia me permite isso.
a tecnologia e a internet sem fio do vizinho.
mas não é isso que importa…
o que importa é que abri o e-mail e vi mensagens da amiga que nunca vejo e lembro sempre.
minha melhor poeta de imagens.
minha melhor fotógrafa.
o dia amanheceu belo, mesmo com o cinza no céu.
minha amiga apareceu e, que feliz!, se surpreendeu em ver isto aqui.
nascido em 2004, vivo em 2005,
cada vez mais vivo,
cada vez mais metamorfótico – isso existe?
de vez em quando me pego lendo o que me escorregava entre os dedos em 2005.
me perco nas lembranças, feliz com o presente.
intensidade.
intensidade no sentir, mais que no falar,
muito no expressar.
intensidade que pode virar chatice ou encanto.
intensidade no sentir,
frio na barriga que sobe e desce, sobe e desce.
intensidade no silêncio, intensidade na palavra materializada,
intensidade, impulso que traz movimento à vida.
22/10/2009
a tal questão do museu imaginário
O meu Museu Imaginário está, e acredito que estará sempre, em fase de construção, pois a aquisição de conhecimento é algo que me move diariamente.
Ao refletir sobre o meu acervo, fico chateada por não estar enriquecendo-o tanto quanto gostaria. A falta de tempo, problema comum nos dias de hoje, não me permite explorar mais as informações, ir à exposições ou, mais simples que isso, chegar em casa e abrir o livro sobre História da Arte e ler.
O cotidiano nos empurra a cumprimento das obrigações, o que absorve grande parte de nossa energia. Por outro lado, fico feliz pela escolha acertada de, dentro das obrigações, fazer algo que me dá prazer.
Enriquecer , mesmo que em curtos passos, o meu Museu Imaginário é algo que escolhi para a vida.
19/10/2009
não, não estou convencida nem nada.
, mas sabe o que é?
acho que consigo escrever como se estivesse aqui, bem ao meu lado.
ao meu lado em uma mesa de bar ou no sofá da sala.
não sei ao certo, talvez seja algo diferente.
talvez seja proximidade, mesmo com a distância.
talvez seja, talvez não.
é.
15/10/2009
no final de semana me disseram ser parecida com ela.
não concordo.
não sou parecida com ninguém.
nem comigo.
sou parecida com todas, me identifico com muitas, sou nenhuma.
difícil me identificar, saber quem sou.
saber, na verdade, como sou pra você.
acho que sou muitas. só depende do dia.
do meu e do seu.
hoje foi dia de cerveja.
dia de término, dia de começo.
dia de percepções, dia de quero mais.
dia de quero mais cerveja.
dia de quero mais conhecimento,
dia de quero mais praticas.
dia de quero mais isso, tudo.
hoje foi dia.
12/10/2009
05/10/2009
o poder da palavra
é que nos últimos dias ouvi coisas que ecoaram, aram, aram... na minha cabeça giratória.
uma delas foi que esse espaço é egocêntrico.
o que!?
mas é, na verdade.
minha proposta sempre foi escrever sobre mim, sobre minhas impressões.
por que a surpresa, então?!
não sei, talvez porque egocentrismo sempre tenha me remetido a egoísmo.
a outra foi que há cerca de 3 anos, a impressão que se tinha era que eu queria ser algo que não era.
outro baque.
mas pensando bem, queria mesmo.
e ainda quero.
por isso leio, estudo, por isso procuro cada vez mais construir um ser que eu quis, em algum momento, ser.
e vou estar sempre querendo, acho.
se egocentrismo for falar sobre o assunto que mais tenho propriedade, este espaço realmente é egocêntrico.
passei mais de três anos me estudando, incansavelmente.
foram anos lindos e dolorosos, costurados cuidadosamente.
acho que hoje sou alguém que construí, que quis ser há três anos - ou vinte e quatro, sei lá.
espero daqui a cinco, tre realizado o desejo do que quis hoje ser.
descobri, neste tempo, o poder das palavras que nascem, brotam e saltam de mim.
01/10/2009
Cheguei a pensar que foi a maior loucura ter puxado História do Oriente Médio.
De produção, nada tem.
Mas o conhecimento é válido. E muito!
Hoje o dia foi de Curadoria de Arte, uma matéria deliciosa.
A Renata, professora, brinca com o conceito de "Museu Imaginário".
Eu?
Eu dou asas à imaginação.
Vamos ver no que vai dar.
29/09/2009
berro na garganta, como canta o lobo da mpb,
berro de felicidade e de lágrimas boas que rolam,
lágrimas de rito de passagem,
tal qual o registrado na foto de casamento,
de cílios enormes, alegria e comoção evidentes,
berro na garganta por uma nova vida,
gerada pela amiga querida de quadrado,
amiga de lindo anel molenga e personalidade forte.
dia chuvoso, sapatos vermelhos, notícias coloridas.
23/09/2009
22/09/2009
16/09/2009
lendo leminski, preciso-me de um refugiar.
é o trabalhoso momento.
eis que surge:
À glória sucede
o que sucede à água:
por mais água que beba,
qual lhe sacia a sede?
Diverso o sucesso,
basta-lhe um verso
para essa desgraça
que se chama dar certo.
vivo num tempo outro, por iso me foi belo.
já posso voltar ao trabalho,
09/09/2009
escrevo pela necessidade colocar pra fora, expandir, me ler, reler, me descobrir, desvelar em cada palavra solta ao acaso.
preciso me desnudar.
despir de tudo o que não me faz bem, de tudo o que me dá características que detesto.
e amo, são minhas, afinal.
escrevo para registrar e reforçar minha capacidade amar.
minha capacidade de amar as letras, a vida - sempre!, você, eu.
escrevo, exercito a minha capacidade de amar a mim.
qualquer coisa / eu vou
qualquer coisa que me libere para uma boa noite de sono.
qualquer coisa que me desfaça e refaça, num piscar de olhos.
independente do que signifique.
é o que quero por agora.
insignificancias.
significações.
palavras soltas no ar.
e presas aqui, nestes caracteres já conhecidos.
agora já virou passado,
futuro que num segundo se vai.
já foi.
quero ir.
sempre quero.
08/09/2009
28/08/2009
27/08/2009
soul
és um dos deuses mais lindos..."
25/08/2009
isso pode ser bom, o vento ainda sopra, mas sem a força de um turbilhão, apenas como uma leve brisa, que rodeia, rodeia, mas é incapaz de derrubar uma só flor do galho.
o vento traz alguns ciscos, que podem entrar no olho e causar certo incômodo. nada que um assoprar não resolva.
um dia, base brisa se encontrarão.
espero que num dia de sol, muito.
e calor.
nada de tremores.
quem sabe será o nascimento de uma amizade. reticências.
24/08/2009
21/08/2009
é uma tarefa árdua... quase não resisto à sua felicidade, seus pulinhos e as patinhas nos olhos e focinho pedindo carinho.
em cinco minutos ela se acalma.
ano que vem serão dez anos completos desde o seu nascimento.
e parece que foi ontem!
aquele projetinho de gente choramingando na porta, na tentativa de ser levada por outra família.
ela nos escolheu.
à noite, é só estalar os dedos que ela aparece. feliz e saltitante, com o rabinho abanando numa velocidade inacreditável - prá lá e pra cá, pra lá e pra cá.
eu digo "sobe" e ela não pensa duas vezes, dorme ao meu lado a noite toda.
até que vira hábito e não preciso mais chamá-la.
se durmo no sofá, lá está ela.
se durmo na minha cama, idem.
ontem, cochilei no chão da sala. ao acordar, a encontrei ao lado de meu travesseiro.
com aquele olhar expressivo, está sempre pronta pra receber carinho.
tê-la em nossos colos, já é o suficiente para os momentos serem felizes.
não há como negar que a gabizinha é a rainha da casa das três mulheres!
16/08/2009
encantador, envolvente, revoltante.
é tudo o que posso escrever no momento em que emoções tomam conta dos pensamentos.
10/08/2009
ganhei meu primeiro garcia márquez em um pré carnaval de 2006, fim dos vinte, início dos vinte e um. época de mudanças, ano de decisões. o final do ano e as boas memórias. ano de teatro clássico, de muita lapa e botafogo. ano de expansão e muitas cervejas. ano de tombos nos mais variados sentidos.
um senhor, nesta sexta-feira de fevereiro, um cliente da pequena, suja e abandonada loja de fotografias, ao saber que dia era, foi em casa, pegou o livro gasto de tantas leituras e prováveis viagens, e me deu.
do amor e outros demônios se chamava. achei lindo. não o livro com muitas feridas, nem o nome sugestivo, mas o gesto.
não li logo, tentei muito, mas não li. mas vi logo primeiros capitulos, em algumas das tentativas de leitura, a frase que deu título a essa postagem. o motivo pelo qual ficou registrada nem eu sei, talvez por soar poética, forte, sincera.
há pouco mais de um ano o li, desta vez, integralmente. apaixonei-me. quis empretar ao mundo mas hoje, pela primeira vez, ele está em outras mãos.
espero que seja tão bonito quanto foi pra mim.
e que às minhas ele volte, se assim tiver que ser.
06/08/2009
02/08/2009
teclado em frente, letras sob os dedos.
palavras, muitas...
girando, girando, girando na cabeça.
é estranho.
giros confusos, que causam um friozinho que sobe por entre meus seios.
cansaço enorme.
muita responsabilidade.
o texto tem que estar bom.
preciso, ou precisamos, sair.
precisamos subir.
o que mais me causa estranhamento é estar com tudo isso aqui, dentro, mas feliz.
as confusões não significam mais infelicidade.
isso faz parte do amadurecer?
ou será que do encarar as coisas de frente?
22/07/2009
irresistivelmente feliz
o pouco é tudo quando se está irresistivelmente feliz.
20/07/2009
detalhes...
são os detelhes, os simples e imperceptíveis detalhes, que dão cor à vida!
os meus olhares preferidos são os que percebem os detalhes.
o detalhe de um som gostoso,
o detalhe de um cheiro suave,
o detalhe de um olhar trocado,
o detalhe de uma história contada,
o detalhe de uma tarde de chuva,
ou o detalhe de um domingo de sol.
o detalhe de um olhinho apertado e um sorriso enorme...
como não me prender aos detalhes?
"detalhes tão pequenos (...) são coisas muito grandes (...)"
16/07/2009
a leveza de um café com amigas,
e a leveza de falar e rir com besteiras,
a leveza de cada dia, de cada hora,
a leveza de um banho de mar,
e a levaza de um tarde acordar,
"leve como leve pluma
muito leve leve pousa
na simples e suave coisa
suave coisa nenhuma
sombra silêncio ou espuma
nuvem azul que arrefece
simples e suave coisa
suave coisa nenhuma
que em mim amadurece"
15/07/2009
a busca pelo auto-conhecimento me persegue há nos.
quero sempre conhecer meus limites. e ultrapassá-los.
quebrar barreiras sem quebrar a cabeça é uma boa.
freud foi genial em muitas teorias, mas hoje li uma frase que faz total sentido pros interessados em psicanálise: "as pessoas negam as minhas teorias durante o dia, mas sonham com elas durante a noite".
vale lembrar que nosso querido escreveu bastante sobre a interpretação dos sonhos... genial!
"thank you, doctor freud!"
14/07/2009
09/07/2009
06/07/2009
inúmeras dúvidas me invadem e atordoam os pensamentos.
idéias se contrapondo...
este ano ainda, publiquei o endereço.
em menos de um dia, uma desagradavel mensagem anônima.
ignorei, obviamente.
mas resolvi mudar e me fechar para não mais ser incomodada.
hoje, novamente a dúvida.
mas, como diaria um amigo, resolvi me aventurar!
03/07/2009
quanta alegria de viver
29/06/2009
hoje foi a vez do mapa astral.
ganhei da minha chefe no aniversário deste ano e esperei um bom momento para fazer.
a gente tenta entender como funciona a vida, mas não adianta,
viver, de verdade, ultrapassa qualquer entendimento.
só não há como negar que o mais gostoso é a brincadeira.
além, é claro, da torcida para que as coisas boas que ela disse aconteçam de verdade.
19/06/2009
...a questão do diploma...
há quase meia década - god, estou ficando velha! - cheguei a cursar alguns períodos de jornalismo, e, confesso, não foi algo que tenha me encantado muito, embora adorasse algumas matérias teóricas.
há dois anos e, quase, meio, entrei para a graduação de Política e Produção Cultural e descobri ser uma amante da vida acadêmica.
amo os textos, as discussões e as pesquisas.
porém, mesmo apaixonada pelos estudos, sempre rola uma crise.
e são nesses momentos que ouço a frase que iniciou esse post.
mas a decisão que me dá um novo olhar sobre essa cultura do canudo, que insistimos em preservar, também me deixa um pouco confusa.
sinto muito quando penso nos meus colegas que estão concluindo a universidade agora, se matando para escrever suas monografias.
mas eu sinto pelo valor agregado ao diploma, não pelos conhecimentos adquiridos, que, certamente, os fizeram crescer e olhar a vida de forma mais crítica.
por outro lado, cruelmente, vibro pelo possível despero dos que entraram para a universidade apenas para obterem o tão sonhado canudo.
vibro pelos que pouco aproveitaram as informações passadas, que só se preocuparam com as chopadas e bebedeiras nas esquinas. (não que as bebedeiras nas esquinas não sejam deliciosas, mas cursar a universidade não pode se reduzir a isso.)
vibro, acima de tudo, pelo desespero dos que mantiveram a postura de alunos do ensino médio , dos que mativeram a política de "estudar pra passar" e deixaram de aproveitar o melhor que a universidade pode oferecer - o prazer pelo conhecimento, o universo de infinitas cores que cabe em cada um de nós.
agora, o curioso, é que temos um presidente da república que não frequentou a universidade.
o mais curioso é que muitos de meus colegas politizados, que pegam seus diplomas de jornalismo este ano ainda e, por isso se sentiram injustiçados com a sentença, defendem fortemente a gestão do Lula.
estranho, não?
não sou ninguém para falar verdades.
mas a minha verdade - de hoje, vale ressaltar... - é que a questão do diploma é cultural e precisamos desconstruir a imagem de que só quem tem diploma é qualificado.
não desvalorizo a formação acadêmica, afinal, estaria me auto-desvalorizando pois pretendo não apenas ser bacharel, mas estudar muito e tornar-me, no mínimo, mestre.
mais que isso, pretendo lecionar em universidades.
gosto da idéia da liberdade de se poder ser o que se é e o que se quer, sem estar preso à idéia de um canudo.
valorizo o aprendizado pelo conhecimento, não apenas pelo reconhecimento do mercado.
a idéia de que só o canudo te leva a um bom lugar pode ser muito equivocada por transferir o valor para um objeto, uma imagem construída e deixar de valorizar o que realmente importa - a expansão intelectual.
---
talvez tenha sido prolixa.
se fui, desculpem.
tentei organizar as idéias e colocá-las da melhor maneira.
pra mim.
e pra vocês.
18/06/2009
amélia é que era mulher de verdade.
esbarrar em uma amélia, "mulher de verdade", nos dias de hoje é algo muito mais difícil do que nos tempos que Mário Lago a compôs - ou descreveu, se assim preferir.
pollyanas? sempre iremos encontrar.
acho que nesse ponto não há evolução da mente humana que evite.
chega a ser contraditório pensar nesses exemplos de "sou feliz a qualquer custo e apesar de tudo", ou seja, de negação do sofrimento, em tempos em que a depressão é algo que acabou se tornando corriqueiro.
vivemos uma esquizofrenia.
fomos de um extremo ao outro.
já parou pra pensar nisso?
17/06/2009
04/06/2009
03/06/2009
saudade, o meu remédio é cantar
---
Adoro!!!
28/05/2009
25/05/2009
Clareana
Sempre que escuto seu nome, essa canção me vem à lembrança. Era como uma canção de ninar para mim, por isso ela me remete à infancia! Gosto disso porque ela me leva de volta para um tempo da delicadeza, da gentileza, da ingenuidade, da naturalidade.
E gosto de você pelos mesmos motivos.
Meus parabéns e meus votos pra que você conserve e proteja sempre toda sua candura."
Vanessa, amiga querida e irmã da Sabrina.
24.02.2007, aniversário de 22 anos.
22/05/2009
20/05/2009
sempres...
28/04/2009
27/04/2009
fazendo aniversário
minha cria.
ideias minhas. desabafos. impressões. textos. quase-críticas.
às vezes me pego relendo o que escrevi quando mal tinha entrado na casa dos "inte". daqui a pouco chego à metade...
25...
escrevendo parece tanto.
vivendo, o começo.
20/04/2009
e sem pauta!
quero escrever em algum lugar que não seja esse.
quero escrever com a letra desenhada pela minha mão direta.
com todas as linhas, subindo e descendo, traduzindo a emoção de uma vida, de um dia, de um momento.
o que posso dizer é que vale a pena.
às vezes fico irritada porque a letra não sai tão bonita quanto eu queria.
às vezes entendo que ela quer se libertar da estética e sair por aí...
de repente um érre maiúsculo no meio da palavra.
sem querer um ih! é comido no meio de outra, ou da mesma.
no papel as palavras, as frases, os textos ganham uma forma diferente.
única.
mas a verdade é que todos os textos são únicos.
por isso, meu querido, você continuará compartilhando momentos e textos comigo.
07/04/2009
eu disse "quase",
muitas coisas acontecendo nos ultimos tempos, muitas sensações, muitas emoções, muitas bobagens, muitas delícias, ciúmes, palavras ditas a mais, verdades vindo à tona, atitudes maduras, conselhos que já sabia que ouviria, mil inicios de leituras, nenhum termino, visitas indesejadas, amores desejados, saudades - como sempre, ar, água, terra, fogo, menos terra, mais ar, muita água, foram as águas de março, trazendo cheiro de mato, e cheiro de terra molhada, ai que coisa boa, vírgulas, vírgulas, vírgulas, mordidas de mosquito, dorzinha no peito, tpm, saudade - já disse?,
mais, mais e mais.
é bom estar sentindo tudo.
06/04/2009
bobas e boas
boa frase!
não desejo o mal de ninguém.
só desejo que os maus se mantenham afastados.
---
ganhei um biscoitinho da sorte e veio assim: "confiante aos sempre benéficos impulsos do coração, seus objetivos serão alcançados".
amo essas mensagenzinhas bobas mas boas.
melhor ainda quando chegam na hora certa, hoje.
23/03/2009
13/03/2009
Obrigada, vida.
Todos juntos em uma só vida.
Parte delas, em palavras passadas e presentes juntas aqui.
O que passou, ficou.
Em alguns casos, ficou bem.
Em outros, ficou mal.
O que importa é que passou.
Sem dúvidas as experiências, boas e ruins, me fizeram ser como sou hoje.
E fico feliz por isso.
Eu e muitos dos que estão à minha volta, certamente.
Não lamento o passado.
Não há motivo para apagá-lo.
Neste caso, a maturidade veio cedo.
Obrigada, vida.
Respiro, sinto, vivo, respeito, AMO meu presente.
E o maior presente do meu presente é estar com quem escolhi e me escolheu há mais de dois anos.
Um belíssimo presente de aniversário.
Com letras maiúsculas no início das frases, escrevo e finalizo esse post.
12/03/2009
alô? obrigada.
10/03/2009
laranja
sentávamos com as amigas, vizinhas, e sua mãe para comer laranja.
as férias.
minhas férias regadas a laranjas e tangerinas no terraço ou na vila.
a feira na porta de casa, os primeiros anos de vida.
impressionava-me como a minha senhora conseguia cortar aquela casca tão inteira.
o mais gostoso era a brincadeira.
uma letra a cada semana.
um novo bem querer a cada semana.
e o sítio?
sair para colher laranjas era sempre uma das atividades mais esperadas.
até um pinto foi morto à laranjada.
não há como negar sua importância, querida laranja.
04/03/2009
e não é que anda mesmo!?
acho que em mim anda passando as mãos, os braços, as pernas, o corpo todo!
momento de difícil decisão.
preciso aprender a ser só.
como?
só aceitando as passadas de corpo da vida.
vamos ver no que vai dar.
03/03/2009
02/03/2009
12/02/2009
lua deslumbrante
sinto o ar fresco da noite neste longo e delicioso caminho.
uma lua imensa, redonda e mágica me seguindo.
eu só poderia ter uma boa noite.
22/01/2009
sinto saudade dos gostos, dos cheiros, das noites não dormidas, das pessoas...
mas nada, nada, nada e nada se compara ao que é estar assim.
não trocaria os últimos dois anos por, digo mais uma vez, nada.
estar assim é tudo.
amar assim - a vida e você - é tudo o que me faz bem.
além da saudade, é claro.