29/11/2005

eu odeio.
odeio me sentir assim.
pouco imporatnte.
feia. chata. chorona.
odeio perder as coisas.
ahhhhhh!!
quanto ódio! =/

24/11/2005

estudar filosofia, antropologia, psicologia ou qualquer outra "ia" que me faça entender o comportamento das pessoas.
procuro não julgá-las, embora faça constantemente, todavia gostaria de compreender para poder não julgar.
as surpresas me fazem pensar: " em que mundo doido nós vivemos!". e, ao mesmo tempo em que acho muito divertido, me assusto.
eita!

06/11/2005

Acabei de ler, numa pagina da internet, que houve uma revolução na data em que eu nasci no ano de 1848. 24 de fevereiro de 1848, ao mesmo tempo em que Marx e Engels publicaram o folheto "O manifesto comunista".


Queria saber que revolução foi essa...


Rio, 06/11/2005.
No Mundo encantado do MedCurso.

29/08/2005

"eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."

E prefiro, realmente, embora tenha a consciência de que não é fácil.
Não gosto de me enquadrar em grupo algum, não gosto de preconceito, não gosto de funk e não gosto de tantas outras coisas.
Mas estou enquadrada em um (???) grupo, tenho preconceito, ouço funk e faço a maioria dessas tantas outras coisas as quais me referi.
Todos, sem excessão, vivemos dentro dos padrões impostos pelo sistema.
Tanto aquela menina-moça que vai casar virgem, de branco, numa igreja linda e florida, quanto aquela que se revolta com a maneira dita correta de viver, justificando com isso, suas relações sexuais inconstantes e as drogas usadas (e abusadas) constantemente.
Se tivesse que me enquadrar em um desses grupos hoje, não sei em qual seria.
Acho que aí está o grande xis da questão. Sou virgem, sim. E revoltada também (e muito!), mas não uso drogas ou coisa que o valha, não roubo, picho muros e fachadas ou me meto em brigas por conta disso.
E é aí que entra o meu preconceito (filho da puta, ao qual eu tento resistir mas não consigo): critico as menininhas que vivem em seus mundinhos medíocres e, tudo o que querem é um marido que seja exatamente aquilo que os pais foram pra elas até então, assim como critico as que saem por aí injetando, fumando, dando pra qualquer um.
Repito a filosofia de que cada um faz da sua vida o que bem entende, entretanto, não me vejo suficientemente madura para conseguir aceitar isso na prática.
O engraçado é que as pessoas que têm as mesmas filosofias e pensamentos que eu, são as consideradas revoltadas. Por conta disso, eu teria que, ao menos, 'engolir' tudo isso que vai contra o meu modo de agir por só encontrar nelas as idéias similares. Por outro lado, as menininhas frágeis e completamente dependentes agem, em alguns aspectos, como eu.

Ai, que crise de identidade!

No meio dessas coisas começo a pensar: quem eu sou realmente? A menininha ou o porra-louca?
Será que pra enxergar o mundo como eu enxergo, é preciso se dopar? Será que por esperar um alguém especial eu preciso ser alienada e/ou submissa?
Só sei que fazendo isso ou aquilo pra me encontrar em algum grupo, estarei, de qualquer forma, aderindo às normas impostas.

Consegues perceber o que quero dizer?

Sei que falei de problemas muito específicos e que isso é muito maior, muito mesmo. Não espero que compreendam por completo, considerando que nem eu consigo fazê-lo. Ele me serviu apenas como um desabafo.


28/08/2005

22/08/2005

Eu escreveria isso.
Com certeza.


Metade (Oswaldo Montenegro)


Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
E essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e paz que mereço
e que a tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o seu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte me aponte uma resposta
mesmo que ela mesma não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
Que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

05/08/2005

Comecei a escrever esse conto, ou coisa que o valha, na semana passada (dia 05/08). Não publiquei porque não terminei e as idéias ainda estão meio tortas.
Resolvi postá-lo mesmo assim, já que quase ninguém acessa o blog.
Quando estiver afim dou um final a ele. Ou não dou.


Vivia com o pai e três irmãos, dentre os quais era a mais velha, com 12 anos apenas, numa casa velha no subúrbio daquela cidade de interior. Ela era a dona de casa daquela casa. Há 4 anos sua mãe faleceu ao parir seu irmão caçula.
Considerava-se feliz.
Segundo seu pai a felicidade estava em ter comida (mesmo que essa fosse feijão com farinha dia sim, e dia também) e saúde. Bem, este último a pequena tinha e disso não se podia reclamar.
Não eram muitas as atrações do lugar onde morava. As crianças se divertiam do jeito que dava nos poucos momentos em que não estavam trabalhando.
Apesar de toda aquele sacrifício do dia-a-dia, a menina ainda tinha esperança e uma visão poética da vida. Olhava o céu estreledo ou o sol refletindo nas vidraças, muitas vezes quebradas, das janelas e via , mais que isso, sentia que um dia iria encontrar o seu lugar ao sol. Mesmo sem oportunidade de estar numa escola sabia ler. Por mérito próprio e uma ajudinha de Dona Rosa, a professora da cidade.
Um amigo da cidade grande sempre levava para ela um livro e algumas revistas. Lendo Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz se identificou com a vida miserável das personagens ali descritas, o que fazia com que seu sonho de tentar a vida no Rio de Janeiro aumentasse.
A praia! Como deveria ser uma praia? Naquelas fotos tudo era tão mágico!
O mar... qual seria a sensação de sentir aquelas águas que pareciam estar em movimento, com umas espuminha parecendo a de quando lavava as mãos, nos pés calejados por não ter sapatos?

21/06/2005

leite condensado e nescau.

musica boa.

garganta doendo.

barulho de chuva.

tic-tac do relógio.

prova de jornalismo.
A arte faz parte da minha vida desde que eu era muito nova.
Na verdade, acho que é desde que eu me entendo por gente.
Música, teatro, pitura, dança, fotografia, escrita... tudo é válido.

A arte fala por si, ela tem o poder de transformar e fazer com que a gente veja tudo de uma maneira diferente. Será que é uma utopia ou algum dia todos se darão conta disso e poderemos, enfim, viver melhor?

CLARA! Chega de querer mudar o mundo! Quem tem que se adaptar é vc!!!


20/06/2005

dia cinzento.
como eu detesto dias cinzentos!!
me fazem pensar mais do que eu ja faço normalmente.

18/06/2005

se sentir um estrangeiro em sua própria vida é foda.
as saídas são um meio de fugir dessa vidinha mesquinha a qual todos estamos sujeitos.
sei que é praticamente impossível ir contra tudo isso.
a merda é que dói. de verdade.

e mais uma vez vou de verde: esperança!

15/06/2005

Já tinha esquecido como é bom ficar em casa, de pernas para o ar.

Acordei a hora que quis, fiz um sandubão, internet, som no volume máximo... ninguém pra me dizer: faz isso! faz aquilo!!!

feliz!!! :)

13/06/2005

descobertas.
ainda bem que não dei o livro.

caramba!
cada vez mais e mais difícil acreditar nas pessoas.
affe.

10/06/2005

mudança

m
u
d
a
n
ç
a
ç
n
a
d
u
m


Mu dan
ça


That's what we all need!
Tirei esse texto de um livro que comecei a ler hoje.
O nome do livro é "A insustentável leveza do ser" e é do Milan Kundera.
Já tinha lido outra obra dele antes, "A Identidade" e adorei!
Vamos ver se gosto deste também.


"Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo "esboço" não é a palavra certa porque um esboço é sempre um projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro."

ps: era pra dar de presente. um presente pra mim! =)
encontrando o desencontrado.
casa.
sanduba.
tranças no cabelo da irmã.
banho.

ai ai.
tired!

09/06/2005

FELIZ ANIVERSÁRIO PRO THIAGO, O PERÓ. =)

Sei que ele nem vai ler isso aqui, pois é um excluído digital por opção.
Mas não posso deixar passar em branco, afinal o Thi é um dos amigos mais mais mais tudo de todos que eu tenho.
Amo demais esse menino, que me ouve, me dá bronca, fala umas verdades duras e cruas na minha cara, e por isso e muito mais sabe o que é ser amigo.

Amo amo amo amo e amo! :)
Ah! Amo mais um pouco!
Já postei isso em um outro blog que eu tive.
Não sei pq me deu vontade de colocá-lo aqui.


" quando a gente tenta de toda maneira ter de se guardar, sentimento ilhado, morto e amordaçado, volta a incomodar"

" tenho um coração dividido entre a esperança e a razão, tenho um coração, bem melhor que não tivera"


Então... há quem diga que Fagner é brega. Eu não me importo. Gosto e assumo! Talvez porque eu tenha uma ligação com a sua música desde muito nova. É uma historinha de quando se é criança, que a mãe conta pra todos, sabe? Mas, diferentemente do comum, dessa historinha eu lembro.

Estavamos em Angra dos Reis, minha mãe, irmãos e avó. Sempre iámos pra lá. Ia ter um show do Fagner e a minha mãe e avó iam. Eu ouvi aquilo o dia inteiro. Como o show era tarde, elas iam nos colocar pra dormir, como o de costume. Sem alterações nos horários.

Eu, quando criança, era muito ciumenta com a minha mãe (de chegar ao ponto de me jogar na frente da TV se ela dissesse que tal ator era bonito). Então, sabendo que ela ia sair e nos deixar lá com uma babá qualquer, o que eu fiz? Sim! Fingi que estava dormindo e quando elas estavm de saída acordei e não dormi de jeito nenhum. Elas desistiram e me levaram ao show. Fiquei acesa a noite inteira (ah! esqueci de dizer que eu tinha por volta de uns 5 anos de idade, apenas). Fomos de camarote e tinha várias comidas gostosas. Hummmmm... E adorei o show.

O primeiro a gente nunca esquece! :)

08/06/2005

Para não esquecer. :)


Poemas que eu mais gosto do Paulo Leminsk.

---
Amor, então, também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria prima
que a vida
se encarrega de transformar
em raiva
Ou em rima

---
Quando chove,
eu chovo,
faz sol,
eu faço,
de noite anoiteço,
tem deus,
eu rezo,
não tem,
esqueço,
chove de novo,
de novo,
chovo,
assobio no vento,
daqui me vejo,
lá vou eu,
gesto no movimento

---
eu
quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
ou está por fora
quem está por fora
não segura um olhar
que demora
de dentro de meu centro
este poema me olha

---
apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme

07/06/2005

é... provas chegando ao final, período acabando...
o que mudou??

antes, quando estava na escola, só parava pra pensar nisso no fim do ano.
poizé, a gente cresce e passa a pensar mais.
será que isso é bom?

algumas vezes acho que não, mas são pequenos momentos.
nem passam dez minutos e lá está a clara, clarinha, clacla, tangamandapiana, claclazinha, claritcha, clarita, clarete, todas elas juntas pensando novamente!

06/06/2005

ESPERANÇA!!!

Esperança de que um dia as coisas melhorem.
Não só comigo, não sou egoísta a esse ponto.
Esperança de que as coisas melhorem para todos: para as velhinhas que não conseguem pegar um ônibus porque o motorista não pára, para as crianças que vendem balas nos sinais, para famílias que dormem nas ruas, para filhos que são agredidos pelos pais, menores cheirando cola pelas esquinas...
Sei que é meio utópico, mas realmente gostaria muito que acontecesse. Que as pessoas crescessem e se tornassem melhores. Parassem de enxergar apenas seus umbigos e começassem a reparar que há muito mais coisas a serem vistas e mudadas ao redor.
Claro que para isso é necessário uma mudança interna.
Mas será que já não está na hora?
Tá, tá... cada um tem o seu tempo...
Acho que o meu é agora.

Cansada de me preocupar com coisas (e pessoas) pequenas, quando na verdade há muito mais gente precisando de socorro.

05/06/2005

Na praia.
O mar estava perfeito. Geladinho, se contrapondo ao sol quente.
Tantas coisas boas passavam pela sua cabeça naquela manhã colorida e ensolarada.
Sabia que aquele dia seria comprido. Mas esperava que fosse um bom dia. Já tinha começado bem, pelo menos.
Deitada na areia olhava ao redor: o mar lindo e calmo, o céu azul sem nuvens, a mulher dobrando a roupa do menininho enquanto o pequeno falava: "eu quero meu picolé!", as duas meninas descobrindo a adolescência ao lado, os vendedores ambulantes gritando: "duas batata é um real!!" e tudo, absolutamente tudo que a cercava.
Ali, naquele lugar, ela não pensava em nada.
Não havia o que a perturbasse. Só lhe vinham coisas boas à mente.
Apenas algumas horas lá, já era o suficiente para deixá-la feliz e renovar suas energias.
Estava tudo indo tão bem até que sua mãe virou e falou: "Vamos embora, Clara?".
É... back to real life!
Estudos, saídas, amigos, conflitos internos, pensamentos excessivos, shows, saídas... de volta a vida real!

18/05/2005

pensando...
pra quem eu escrevo?
respondendo (ou tentando) ao meu próprio questionamento: pra mim.
não, não acho que seja egocentrismo.
só um desabafo. e com certeza, se vc entrou aqui, foi pq eu lhe enviei o link. e se o fiz, foi pq confio que leia o que sinto a cada dia, ou semana, ou mês, ou ano que seja!

hoje, por exemplo, quero escrever que é muito bom olhar para o "ep" do hereges e do the feitos e não sentir absolutamente nada! :)

se vc é uma dessas pessoas que falei acima, vai entender completamente. se não, 'sorry' !