08/10/2012

reflexões sobre um céu de fevereiro

estranha essa coisa de estar bem ao mesmo tempo em que cheia de questionamentos. dúvidas somadas ao medo de saturno em escorpião, esse ascendente que renego, optando pela terra do nunca. síndrome de peter pan, embora não tenha sido meu personagem preferido, mas de meu irmão caçula - aquele cujo filhote ainda não fui conhecer. ravi, luz. sobrinho primeiro.
tantas descobertas e desconcertos! o céu me apresenta o que escolhi, cheguei nascendo. ou nascia às 22:45 ou nascia às 22:45. não dei opção. sem possibilitar o efeito anestésico, cheguei. olhos bem abertos, vendo todo o mundo fora do quente e aconchegante útero terezinhático. primeira escolha na vida. será? foi, acho que sim.
independente disso, sei que o céu estava pra peixe, pra água, muita água. 
e pra um certo touro.
e esse céu disse muito sobre clara no dia em que retornou a escorpião.
e agora, com todas as informações nas mãos... não, nas mãos não. aqui dentro, batendo como um mar revolto de emoções. imagino que nas mãos estariam com o saber os passos a seguir. 
sei que as ideias de pisciana típica correram rio abaixo, é o que tenho. 
a angústia de não se saber o que fazer nessa segunda pós tpm. entrando num mundo novo, desconhecido, iluminado pela lua cheia - mesmo que na data de chegada dessa pisciana atípica, tenha sido nova. 
a cheia é a que sempre espero que clareie ideias e sentimentos.
no mais, a entrada em escorpião chegou com o reencontro de amigos queridos e de infância, amigos da escola em que me mantenho ligada ainda hoje, quando o estado me obriga "a exercer o papel de cidadã". 
sigo. acredito. vou. sou.