30/07/2010

trinta do sete

o leitor.
início na noite de ontem, término nesta manhã.
o sono é sempre maior, sempre.
vi o cartaz há um tempo, no trajeto diário,
não peguei imediatamente,
e resolvi ver ontem,
tenho andado com mania de filmes...
lindo, denso.
do tipo que faz pensar,
pensar muito,
analogias com formas de trabalho,
com caminhos seguidos.
uma certeza me deu nesta manhã, só não sei por quanto tempo:
o vazio das frases não ditas pode causar estragos enormes.
o espaço,
o espaço do não dito quando se tem algo a dizer me incomoda,
sempre incomodou.
aceito e até gosto do silêncio quando, acredito, necessário.
o silêncio da reflexão, o silêncio do evitar discussões bobas...

também pensei na vergonha e no orgulho,
até que ponto essas duas palavrinhas, esses dois sentimentos, essas duas características podem fazer uma vida seguir por caminhos que não se quer (mas se deseja? não sei...)?

sei lá, preciso digerir melhor tudo isso.
aliás, nos últimos tempos tenho tentado digerir tantas coisas...

27/07/2010

vinte e sete de julho - parte 2

, não não não,

na verdade é tanto espaço que me perco,
queria mesmo escrever sobre precisar dizer que a felicidade anda comigo, aqui, bem ao lado, mas não consigo escrever esse clichezão, não consigo chegar até lá porque roubam minha atenção por todas as arestas, com todas as cores e sons
me puxam para longe,
por onde seguia.
bola quicando, memories, bloco unico, musica pra balaçar, cão latindo, ela gritando, eu ouvindo,
é, é sempre tanto,
tudo é sempre muito, grande, intenso,,
tudo menos algo,
um gosto por escrever frases curtas,
pontuadas,

mas não, ainda não era sobre a felicidade andar de mãos dadas,
preciso mesmo escrever sobre as flores que ganhei no final de semana,
uns girassóis (são mesmo girassóis? esse plural está certo?),
brancos, são brancos,
estão murchando,
e os amo, os amei, os amarei.
quero escrever sobre as deliciosas manhãs de inverno e caminhadas na praia, sobre a minha técnica fabulosamente fabulosa, sobre os medos, as curas e as curvas, sobre a repetição.
a repetição que tanto repito.
as repetições que me mantém viva, viva e lembrante.
lembrar pra repetir, repetir para lembrar.

vinte e sete de julho - parte 1

,
é tanto espaço, tanto caber, que ainda não se sabe como administrar,
é tanto amor, tanto cansaço, tanto querer, tanto sono, tanta paz, tanto calor,
tanto, tanto, tanto...
muito tudo,
tom, som, cor, ação, vida.
vida,
é tanta!
que cabe em mim,

22/07/2010

sabrina

as palavras que saem não me agradam. momento pós filme, saudade da amiga. até comprei um trident de londres pra ver se diminuia, nada feito.
ta aqui, apertando.
sei lá, melhor sentir.
deixo as palavras pra depois.

vinte e dois de julho

ontem, dia sentido,
ontem,
flor da pele,
ontem, filme, faculdade, trabalho, sofá, cama.
ontem, dia sentido.
hoje, dia calmo.
amanhã,