reticências que se misturam ao cansaço de mais um dia, mais uma semana, mais um ano.
cansaço de vida vivida, vida aproveitada, vida amada.
cansaço dos melhores.
viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz... é bonita, é bonita e é bonita!
28/08/2009
27/08/2009
soul
"tempo, tempo, tempo, tempo
és um dos deuses mais lindos..."
és um dos deuses mais lindos..."
sou,
,entre um instantante minúsculo e o sentir mais profundo,
sou,
25/08/2009
em alguns momentos alicerces ficam abalados, mas quando passa, você percebe que foi só um vento forte. a base estava mais firme do que se esperava.
isso pode ser bom, o vento ainda sopra, mas sem a força de um turbilhão, apenas como uma leve brisa, que rodeia, rodeia, mas é incapaz de derrubar uma só flor do galho.
o vento traz alguns ciscos, que podem entrar no olho e causar certo incômodo. nada que um assoprar não resolva.
isso pode ser bom, o vento ainda sopra, mas sem a força de um turbilhão, apenas como uma leve brisa, que rodeia, rodeia, mas é incapaz de derrubar uma só flor do galho.
o vento traz alguns ciscos, que podem entrar no olho e causar certo incômodo. nada que um assoprar não resolva.
um dia, base brisa se encontrarão.
espero que num dia de sol, muito.
e calor.
nada de tremores.
quem sabe será o nascimento de uma amizade. reticências.
24/08/2009
21/08/2009
ela fica eufórica com a nossa chegada, mas somos obrigadas a ignorá-la em nome da boa relação com os vizinhos, para que ela aprenda a se comportar quando não estamos em casa.
é uma tarefa árdua... quase não resisto à sua felicidade, seus pulinhos e as patinhas nos olhos e focinho pedindo carinho.
em cinco minutos ela se acalma.
ano que vem serão dez anos completos desde o seu nascimento.
e parece que foi ontem!
aquele projetinho de gente choramingando na porta, na tentativa de ser levada por outra família.
ela nos escolheu.
à noite, é só estalar os dedos que ela aparece. feliz e saltitante, com o rabinho abanando numa velocidade inacreditável - prá lá e pra cá, pra lá e pra cá.
eu digo "sobe" e ela não pensa duas vezes, dorme ao meu lado a noite toda.
até que vira hábito e não preciso mais chamá-la.
se durmo no sofá, lá está ela.
se durmo na minha cama, idem.
ontem, cochilei no chão da sala. ao acordar, a encontrei ao lado de meu travesseiro.
com aquele olhar expressivo, está sempre pronta pra receber carinho.
tê-la em nossos colos, já é o suficiente para os momentos serem felizes.
não há como negar que a gabizinha é a rainha da casa das três mulheres!
é uma tarefa árdua... quase não resisto à sua felicidade, seus pulinhos e as patinhas nos olhos e focinho pedindo carinho.
em cinco minutos ela se acalma.
ano que vem serão dez anos completos desde o seu nascimento.
e parece que foi ontem!
aquele projetinho de gente choramingando na porta, na tentativa de ser levada por outra família.
ela nos escolheu.
à noite, é só estalar os dedos que ela aparece. feliz e saltitante, com o rabinho abanando numa velocidade inacreditável - prá lá e pra cá, pra lá e pra cá.
eu digo "sobe" e ela não pensa duas vezes, dorme ao meu lado a noite toda.
até que vira hábito e não preciso mais chamá-la.
se durmo no sofá, lá está ela.
se durmo na minha cama, idem.
ontem, cochilei no chão da sala. ao acordar, a encontrei ao lado de meu travesseiro.
com aquele olhar expressivo, está sempre pronta pra receber carinho.
tê-la em nossos colos, já é o suficiente para os momentos serem felizes.
não há como negar que a gabizinha é a rainha da casa das três mulheres!
16/08/2009
há quase dois meses emprestado, embarquei na viagem do romance A Cicatriz de David há cerca de dez dias. neste tempo, devorei suas 430 páginas finalizando a leitura com sentimentos que ainda mantém meus olhos umidecidos e o coração apertado.
encantador, envolvente, revoltante.
é tudo o que posso escrever no momento em que emoções tomam conta dos pensamentos.
encantador, envolvente, revoltante.
é tudo o que posso escrever no momento em que emoções tomam conta dos pensamentos.
10/08/2009
não há remédio que cure o que a felicidade não cura
ganhei meu primeiro garcia márquez em um pré carnaval de 2006, fim dos vinte, início dos vinte e um. época de mudanças, ano de decisões. o final do ano e as boas memórias. ano de teatro clássico, de muita lapa e botafogo. ano de expansão e muitas cervejas. ano de tombos nos mais variados sentidos.
um senhor, nesta sexta-feira de fevereiro, um cliente da pequena, suja e abandonada loja de fotografias, ao saber que dia era, foi em casa, pegou o livro gasto de tantas leituras e prováveis viagens, e me deu.
do amor e outros demônios se chamava. achei lindo. não o livro com muitas feridas, nem o nome sugestivo, mas o gesto.
não li logo, tentei muito, mas não li. mas vi logo primeiros capitulos, em algumas das tentativas de leitura, a frase que deu título a essa postagem. o motivo pelo qual ficou registrada nem eu sei, talvez por soar poética, forte, sincera.
há pouco mais de um ano o li, desta vez, integralmente. apaixonei-me. quis empretar ao mundo mas hoje, pela primeira vez, ele está em outras mãos.
espero que seja tão bonito quanto foi pra mim.
e que às minhas ele volte, se assim tiver que ser.
ganhei meu primeiro garcia márquez em um pré carnaval de 2006, fim dos vinte, início dos vinte e um. época de mudanças, ano de decisões. o final do ano e as boas memórias. ano de teatro clássico, de muita lapa e botafogo. ano de expansão e muitas cervejas. ano de tombos nos mais variados sentidos.
um senhor, nesta sexta-feira de fevereiro, um cliente da pequena, suja e abandonada loja de fotografias, ao saber que dia era, foi em casa, pegou o livro gasto de tantas leituras e prováveis viagens, e me deu.
do amor e outros demônios se chamava. achei lindo. não o livro com muitas feridas, nem o nome sugestivo, mas o gesto.
não li logo, tentei muito, mas não li. mas vi logo primeiros capitulos, em algumas das tentativas de leitura, a frase que deu título a essa postagem. o motivo pelo qual ficou registrada nem eu sei, talvez por soar poética, forte, sincera.
há pouco mais de um ano o li, desta vez, integralmente. apaixonei-me. quis empretar ao mundo mas hoje, pela primeira vez, ele está em outras mãos.
espero que seja tão bonito quanto foi pra mim.
e que às minhas ele volte, se assim tiver que ser.
06/08/2009
02/08/2009
tela em branco.
teclado em frente, letras sob os dedos.
palavras, muitas...
girando, girando, girando na cabeça.
é estranho.
giros confusos, que causam um friozinho que sobe por entre meus seios.
cansaço enorme.
muita responsabilidade.
o texto tem que estar bom.
preciso, ou precisamos, sair.
precisamos subir.
o que mais me causa estranhamento é estar com tudo isso aqui, dentro, mas feliz.
as confusões não significam mais infelicidade.
isso faz parte do amadurecer?
ou será que do encarar as coisas de frente?
teclado em frente, letras sob os dedos.
palavras, muitas...
girando, girando, girando na cabeça.
é estranho.
giros confusos, que causam um friozinho que sobe por entre meus seios.
cansaço enorme.
muita responsabilidade.
o texto tem que estar bom.
preciso, ou precisamos, sair.
precisamos subir.
o que mais me causa estranhamento é estar com tudo isso aqui, dentro, mas feliz.
as confusões não significam mais infelicidade.
isso faz parte do amadurecer?
ou será que do encarar as coisas de frente?
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