não há remédio que cure o que a felicidade não cura
ganhei meu primeiro garcia márquez em um pré carnaval de 2006, fim dos vinte, início dos vinte e um. época de mudanças, ano de decisões. o final do ano e as boas memórias. ano de teatro clássico, de muita lapa e botafogo. ano de expansão e muitas cervejas. ano de tombos nos mais variados sentidos.
um senhor, nesta sexta-feira de fevereiro, um cliente da pequena, suja e abandonada loja de fotografias, ao saber que dia era, foi em casa, pegou o livro gasto de tantas leituras e prováveis viagens, e me deu.
do amor e outros demônios se chamava. achei lindo. não o livro com muitas feridas, nem o nome sugestivo, mas o gesto.
não li logo, tentei muito, mas não li. mas vi logo primeiros capitulos, em algumas das tentativas de leitura, a frase que deu título a essa postagem. o motivo pelo qual ficou registrada nem eu sei, talvez por soar poética, forte, sincera.
há pouco mais de um ano o li, desta vez, integralmente. apaixonei-me. quis empretar ao mundo mas hoje, pela primeira vez, ele está em outras mãos.
espero que seja tão bonito quanto foi pra mim.
e que às minhas ele volte, se assim tiver que ser.
ganhei meu primeiro garcia márquez em um pré carnaval de 2006, fim dos vinte, início dos vinte e um. época de mudanças, ano de decisões. o final do ano e as boas memórias. ano de teatro clássico, de muita lapa e botafogo. ano de expansão e muitas cervejas. ano de tombos nos mais variados sentidos.
um senhor, nesta sexta-feira de fevereiro, um cliente da pequena, suja e abandonada loja de fotografias, ao saber que dia era, foi em casa, pegou o livro gasto de tantas leituras e prováveis viagens, e me deu.
do amor e outros demônios se chamava. achei lindo. não o livro com muitas feridas, nem o nome sugestivo, mas o gesto.
não li logo, tentei muito, mas não li. mas vi logo primeiros capitulos, em algumas das tentativas de leitura, a frase que deu título a essa postagem. o motivo pelo qual ficou registrada nem eu sei, talvez por soar poética, forte, sincera.
há pouco mais de um ano o li, desta vez, integralmente. apaixonei-me. quis empretar ao mundo mas hoje, pela primeira vez, ele está em outras mãos.
espero que seja tão bonito quanto foi pra mim.
e que às minhas ele volte, se assim tiver que ser.
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