28/12/2010
texto com maiúsculas e forte desejo
Estou feliz pelo término desses doze meses que marcaram fortemente a vida. Claro que o tempo deve amenizar as marcas, ele sempre faz. Só que a ansiedade deseja que o faça hoje, ou no 1º de janeiro, próximo sábado.
Dizem que nada muda.
Que esse lance de esperar que o próximo ano seja melhor é bobagem.
Que as coisas acontecem independente de ano.
Mas quer saber? Desejo muito que 2011 seja infinitamente melhor que 2010.
Quero mais porque sei ser possível. Sinto, acredito.
Desejo um ano de amores felizes, de muitos banhos de rio e mar, de infinitas boas lembranças, de muitos amigos, viagens, ...
De muita Clara na vida, de muita vida na vida de Clara.
Desejo mesmo.
E desejo o mesmo pra você.
27/12/2010
balanço do ano
ano vivido, com coisas muito boas e muito ruins, todas passadas, quero 2011.
muito.
22/12/2010
registros de um dezembro
olhei o segundo caderno e a vontade foi de tudo, mas hoje, só hoje (?), optei por nada. mentira. optei pela paz, pela reflexão, pela soneca da tarde. provavelmente a responsável pela ausência do sono, neste momento. mas ela não está só. está com o fim do ano também.
e com esse saudosismo que me faz ver três filmes seguidos, matando a saudade da sabrina, com os milhões de filmes, da fernanda e do van gogh, com o filme do primeiro romance de jorge, meu amado, baiano, jorge amado. aquele que li na escola. fazem anos, aliás, como passam rápido! ficou a impressão, sempre fica. leveza e pensamentos, uma combinação meio excêntrica para uma quarta-feira à noite, ou primeiras horas de quinta, que seja.
é com essa que eu vou.
14/12/2010
03/12/2010
três do doze
seu vocabulário de poucas palavras, não permitia a compreensão dos seres de muitas palavras,
sua compreensão viria dos seres de muitos sentidos.
foi assim, como nas músicas que cantam histórias de amor, que começou aquele terceiro de novos dias.
01/12/2010
oração a um (de) dezembro
trazendo os últimos suspiros desse estranho dois mil e dez, seja amável.
ajude a fazer valer, já que seus antecessores não fizeram.
nos encha de esperança e novas idéias, nos ajude a acreditar.
passe, porque tudo passa,
mas não esqueça de deixar sua marca em forma de boas lembranças.
29/11/2010
espaço, intervalo entre limites
registro para marcar o cansaço,
cansaço contrastando com a felicidade pelos bons resultados.
claro que isso nos espaços em que se pode assumir a condição de saber o que se sabe,
nos espaços onde há espaço.
--
04/10/2010
quatro do dez
registrar este querer é o que preciso fazer.
preciso agora, sem data, sem hora.
preciso por mim, por isso sem fim.
07/09/2010
sete do nove
02/09/2010
dois do nove
E as palavras se escondem no vácuo,
Se perdem dos dedos, da boca,
De você, de mim.
Tudo tão rápido, tudo tão denso, conversas, essa dor de cabeça, o sol calorento, tudo tão incerto...
Será que amanhã chove?
E essa praia aqui ao lado,
Queria um mergulho, agora,
Despida,
De tudo isso,
Vestida,
De vida,
Da vida naquele instante.
01/09/2010
um do nove
sem fala, pensamentos voadores, concretos,
pensamentos.
amor transbordante.
14/08/2010
ibitipoca
05/08/2010
cinco de agosto
dele chovem memórias,
o livro nunca lido,
não por inteiro,
o ele profundo e os outros eles,
ele que me lembram sempre,
ele caeiro, ele pessoa, ele.
04/08/2010
quatro de agosto
30/07/2010
trinta do sete
início na noite de ontem, término nesta manhã.
o sono é sempre maior, sempre.
vi o cartaz há um tempo, no trajeto diário,
não peguei imediatamente,
e resolvi ver ontem,
tenho andado com mania de filmes...
lindo, denso.
do tipo que faz pensar,
pensar muito,
analogias com formas de trabalho,
com caminhos seguidos.
uma certeza me deu nesta manhã, só não sei por quanto tempo:
o vazio das frases não ditas pode causar estragos enormes.
o espaço,
o espaço do não dito quando se tem algo a dizer me incomoda,
sempre incomodou.
aceito e até gosto do silêncio quando, acredito, necessário.
o silêncio da reflexão, o silêncio do evitar discussões bobas...
também pensei na vergonha e no orgulho,
até que ponto essas duas palavrinhas, esses dois sentimentos, essas duas características podem fazer uma vida seguir por caminhos que não se quer (mas se deseja? não sei...)?
sei lá, preciso digerir melhor tudo isso.
aliás, nos últimos tempos tenho tentado digerir tantas coisas...
27/07/2010
vinte e sete de julho - parte 2
na verdade é tanto espaço que me perco,
queria mesmo escrever sobre precisar dizer que a felicidade anda comigo, aqui, bem ao lado, mas não consigo escrever esse clichezão, não consigo chegar até lá porque roubam minha atenção por todas as arestas, com todas as cores e sons
me puxam para longe,
por onde seguia.
bola quicando, memories, bloco unico, musica pra balaçar, cão latindo, ela gritando, eu ouvindo,
é, é sempre tanto,
tudo é sempre muito, grande, intenso,,
tudo menos algo,
um gosto por escrever frases curtas,
pontuadas,
mas não, ainda não era sobre a felicidade andar de mãos dadas,
preciso mesmo escrever sobre as flores que ganhei no final de semana,
uns girassóis (são mesmo girassóis? esse plural está certo?),
brancos, são brancos,
estão murchando,
e os amo, os amei, os amarei.
quero escrever sobre as deliciosas manhãs de inverno e caminhadas na praia, sobre a minha técnica fabulosamente fabulosa, sobre os medos, as curas e as curvas, sobre a repetição.
a repetição que tanto repito.
as repetições que me mantém viva, viva e lembrante.
lembrar pra repetir, repetir para lembrar.
vinte e sete de julho - parte 1
é tanto espaço, tanto caber, que ainda não se sabe como administrar,
é tanto amor, tanto cansaço, tanto querer, tanto sono, tanta paz, tanto calor,
tanto, tanto, tanto...
muito tudo,
tom, som, cor, ação, vida.
vida,
é tanta!
que cabe em mim,
22/07/2010
sabrina
ta aqui, apertando.
sei lá, melhor sentir.
deixo as palavras pra depois.
vinte e dois de julho
ontem,
flor da pele,
ontem, filme, faculdade, trabalho, sofá, cama.
ontem, dia sentido.
hoje, dia calmo.
amanhã,
12/07/2010
30/06/2010
trinta de junho
abandonada antes mesmo de começar.
era uma casa grande, em copacabana, tudo uma bagunça, criança, empregada, comida por fazer e a analista. a analista loira e diferente das que já tivera anteriormente. a analista que dissera que não poderia tratá-la.
quando soube ficou desolada – por dentro, claro. nunca foi de deixar sua fraqueza aparecer francamente. nunca. não nessas situações.
e, de repente, um conforto. não ficou sem dizer – ouvir – nada. aquela seria a última mas ouviu umas coisas que valeram. acordou sem lembrar de todas. uma ficou. a estranha zen analista lhe comparou a um lírio fechado, um lírio prestes a abrir, a florescer, a se tornar belo. isso a fez esquecer da sensação de abandono. fixou-se na idéia de que um dia o lírio se abriria para a vida.
acordou sem querer. tomou banho. perfumou-se. vestiu-se de longo, partiu para a vida.
29/06/2010
vinte e nove de junho
e essa sensação.
de perda, de não pertencimento,
qual máscara me cai melhor?
com que roupa eu vou?
informações aceleradas, cabeça lenta, inflexibilidade a flor da pele.
eu, logo eu, que sempre me achei tão flexível.
quando me pego flexibilizando, não tenho posicionamento,
quando não acontece, sou durona, caxias, quadrada.
difícil achar um meio termo.
preto no branco.
tudo ou nada.
quando comecei?
será que vai até o fim?
tantas perguntas...
não sei respostas,
você sabe?
eu quero leveza.
deixem-me pensares, pesares!
eu quero que a leveza seja sustentável,
tchau kundera,
deixe-me no vazio.
não o vazio sem respostas.
o vazio sem perguntas.
22/06/2010
ufa
guarda-chuva, celular,
computador,
até o rabo do gato,
prende, machuca,
sei lá.
incêndio no prédio,
informação em carregamento.
loading.
estranho o tempo,
frio bom, sol escaldante,
corpo cansado.
corpo presente,
roubando livros,
palavras,
significados.
09/06/2010
nove de junho
olhos pregados e textos pra ler -
pramanhã...
a tv mostra festa junina,
e eu quero são joão, são pedro e santo antônio.
quero todos santos - a bahia - e o quentão,
pra me aquecer, pra (m)enlouquecer,
quero isso,
agora,
de volta à história.
02/06/2010
reflexo das aulas literárias da damasceno
pronto, ninguém viu.
.
.
.
mas e as minhas questões?
e a conversa, olho no olho?
.
.
.
num tempo de instantaneidades, aparece o medo.
o medo de falar e não poder apagar.
o medo de não parecer a mesma pessoa que escreveu esse texto,
o medo das aparências.
da desconstrução da aparência que quer pra si.
.
.
.
as palavras que saltavam da boca se tornam calculadas, pensadas e repensadas,
pensadas antes, se não, depois.
medo.
um tempo de instantaneidades e o medo do outro.
o outro outro.
os seus outros.
25/05/2010
vinte e cinco de maio
ocultam meu som: os significados mirabolantes, o não obvio, as pretensiosas pretensões.
meu obvio parece mais poético do que qualquer poesia inventada, qualquer palavra falada, qualquer significado agregado.
meu obvio é minha poesia.
se é que isso pode ser chamado de poesia.
meu óbvio é o olhar, é o sentir.
expressar na palavra viva e morta.
morta por ser palavra.
morta por ser falada.
16/05/2010
28/04/2010
vinte e oito de abril
os anos passaram e mudaram o mundo,
o seu.
mu-doi, num escorregar de letras por entre os dedos teclantes.
letras, palavras, sentido.
sentindo a mudança.
12/04/2010
eu sempre quero mais
Dia de início de mais do mesmo.
Dia de início do mesmo novo.
Era segunda-feira, dia de dúvidas, questões, cansaço, novidades.
Dia do mais do mesmo.
Mesmo novo.
Era segunda-feira.
E segunda-feira era dia de contagem regressiva para o próximo final de semana.
Contagem regressiva para os momentos rápidos e eternos.
Lentos e ternos.
Por ser segunda-feira os dias precisavam passar mais rápido para novamente estarem juntos, brincando, beijando, sendo.
26/03/2010
vinte e seis de março
doces bárbaros, visconde de mauá,
doces bárbaros, música gostosa,
doces bárbaros, geração em transe,
doces bárbaros, amigo querido,
doces bárbaros, tropicalismo,
doces bárbaros, bárbaros doces.
24/03/2010
...a da vez...
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim"
18/03/2010
dezoito do três
tão próximas e tão longe.
o que valeu registrar foi a idéia de que nada adianta a análise se a mudança não começar pelo analisado.
fazer análise para mudar o externo não pode dar certo.
a análise ajuda a compreender questões para lidar com o mundo externo mais facilmente.
17/03/2010
dezessete de março
do movimento de folhas no outono,
das cores da primavera,
do calor do verão - por que não?
gosto da companhia sempre bem vinda do inverno,
gosto de você.
sempre.
comigo.
05/03/2010
não-literário
A cada vez que ouço falar disso, me vejo mais longe de qualquer possibilidade de acreditar que escrevo bem.
Às vezes penso que escrevo sempre as mesmas coisas, as mesmas coisas. Mesmas. Coisas.
Besteiras que circulam pelas cabeças embaralhadamente pensantes de seres que passam muito tempo sentados entre as andadas e paradas dos ônibus pelas ruas da cidade...
Saindo da aula segui direto para a livraria, precisava ler. Literatura. Ficcional.
Algo que me prendesse e mostrasse tudo o que vi nas aulas enlouquecedoras e adoráveis de Diana.
Fui aos meus bons e conhecidos Clarice e Hatoum.
O Milton está longe, muito longe - do que eu conseguiria escrever...
Envolvente e surpreendente, apesar de sua marca estar sempre presente em todas as obras escritas por ele e já lidas por essa "escritora" fajuta.
Clarice, através de suas múltiplas personagens, sempre tão próximas, atrai-me tanto que passaria horas, horas e horas,
dias inteiros! lendo suas frases sempre tão fluidas.
Comecei, hoje, por ela.
Recomecei, pra não mentir...
Reli o que foi meu primeiro contato com sua obra: "Os Desastres de Sofia".
Ganhei "A Legião Estrangeira" na adolescência. Por incrível que pareça, da minha mãe.
Coitado, ficou encostado por anos... será que a resistência foi à Dona Terezinha?
Pode ter sido.
Aos vinte e dois, fui presenteada com "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres".
Uma aprendizagem E o livro dos prazeres, eu diria.
É sempre um prazer lê-la.
E eu, nessa história toda?
Continuo sentada, batendo rapidamente nos caracteres deste teclado cinzento, tentando sair da farsa e encontrar algo que...
Reticência substitui o 'não sei'?
23/02/2010
aos meus amados amores
Último dia com 24, a partir das 22:45 do dia 24, viverei os primeiros momentos dos 25.
Estive pensando que a vida pode ser comparada a um projeto.
Não é por acaso que alguns a chamam de "projeto de vida".
Todo projeto tem começo meio e fim, tal qual nossas vidas.
Todo projeto tem objetivos, justificativa... também tem as expectativas em relação às respostas de outros.
Todo projeto tem marcos.
Toda vida tem marcos.
Foi pensando nos marcos da vida que, ontem, descobri a semelhança.
Nesses 24 anos, tive alguns marcos.
Ora positivos, ora negativos.
Marcos.
O mais recente, foi aos 22 anos, quando resolvi definir meus objetivos e dar motivos que justificassem a minha existência.
A justificassem para mim.
Meu 21º ano foi delicioso, rodeada de amigos queridos, cerveja, rodas de samba - aliás, samba era só o que eu ouvia e dançava. Às vezes abria um espaço para o forró, nunca para o rock.
Comemorei a nova idade da melhor maneira.
Ao lado de amigos queridos, ao som de muito samba, feijoada, cerveja, confetes e serpentinas. Era fim de carnaval!
Mas como todo carnaval, minha fase foliã extremista teve fim.
A necessidade de encontrar meu caminho me atormentava com a chegada dos 22 anos.
Sentia que precisava fazer algo por mim.
Algo além da folia, que ainda amo - mas não me preenche por completo.
Então pesquisei um curso superior que me interessasse.
Encontrei.
Negociei.
Poucos dias depois do lendário aniversário, me matriculei.
Na hora extra que ganhei naquele dia 24 de fevereiro, graças ao horário de verão, sem esperar, conheci meu novo amor.
Na mesma semana, fui chamada para ser hostess de uma casa noturna que estava prestes a ser inaugurada.
Minha vida deu uma voltinha pouco modesta: de funcionária da lojinha de fotos ao lado de casa à hostess de uma casa de um dos maiores grupos de casas noturnas do Rio e à produtora cultural; de solteira, livre, leve e solta à felicíssima com um novo amor; de sem rumo ou perspectiva sobre a vida acadêmica à mais nova aluna de Produção Cultural.
Amei, sofri, tive crises, muita saudade, muitas viagens.
Continuei a viver no devir, com objetivos diferentes.
Cresci.
Sinto que terei bastante novidades aos 25, afinal, é o famoso 1/4 de século.
Isso me assusta um pouco.
Mas estou feliz com as minhas escolhas, sentindo o chão firme.
Não por isso menos macio.
Chão com pedras que dão uma carga de adrenalina e outra de tranquilidade quando ultrapassadas.
Chão por onde quero caminhar por muito tempo.
Com mudanças necessárias, com amores, vento no rosto, banhos de mar, cachoeiras e chuvas, sambas, rocks, sons, luas cheias, passeios de bicicleta, sorrisos, abraços, amigos e saudades. Por que não?
Quero sempre os bons tempos hoje, para serem passados bem lembrados.
Gostosos, tal qual o meu 21º ano de vida.
Vamos comigo?
17/02/2010
bom começo
bahia de caymmi, de bethania e ivete,
bahia de vilma, vinha e fernanda.
cumuruxatiba, extremo sul da bahia,
me recebeu com um sonhado banho de mar num fim de tarde.
viagem de horas, acampamento, mordidas de mosquitos, sotaques...
cumuru,
lugar de dona isabela, suas roupas bem costuradas, sua casinha encantadora e seu cafezinho três corações.
cumuru,
lugar onde pedalei, pedalei e pedalei por quilômetros,
pra conhecer o olhar encantador de daniel e o delicioso mar do cahy.
cumuru, lugar onde passei o carnaval mais tranquilo e dos mais felizes da vida, na vida.
31/01/2010
trinta e um de janeiro
não poderia ser mais perfeito.
e, mais uma vez, viva vinicius!
Longe do pandemônio da cidade
Aqui tudo tem mais felicidade
Tudo é cheio de santa singeleza
Que deslumbra de verde e claridade
Mas nada. Resta vívida a saudade
Da cidade em bulício e febre acesa
Sinto que me arranca algo da vida
Mas quero ir. E ponho-me a pensar
A vontade tremenda de ir-me embora
E a tremenda vontade de ficar."
25/01/2010
vinte e cinco do um
hoje na viagem estava pensando nas mudanças da vida.
na verdade, me questionando sobre as minhas escolhas e certezas atuais.
não que eu não goste da minha vida atual, longe disso!
mas questionando se todas as coisas, todos os pensamentos, todas a certezas, são tão certas assim... sabe como é?
lembro que em 2005 tinha certeza que morar num interior desse 'paísão', numa casinha no meio do mato ou perto de uma praia tranquila seria suficiente para eu ser feliz.
queria viver pela simplicidade das coisas, queria viver para a simplicidade das coisas, ouvindo música boa, fazendo coisas boas...
hoje, ainda penso em morar num lugarzinho afastado, longe da tumultuada metrópole ou, quem sabe, longe de qualquer tumultuada metrópole.
mas é diferente.
hoje a metidez tomou conta.
e o conforto parece fazer diferença.
nada mais de simplicidade,
viver no mato só depois de velha,
aonde eu iria trabalhar?
formada, sem um emprego na área?
que coisa!
e a cama king?
e a tv de led?
e o notebook com internet sem fio?
e os filhos, como seriam criados?
e... , e..., e..., e..., e...??????
não sei se eu não seria feliz em 2005 se tivesse me tornado o que sonhava na época.
talvez sim.
vinte e cinco de janeiro
tome cuidado...
sem filosofia,
sinta,
siga.
cuidado!
tire vaidade...
15/01/2010
2010
Descartei a super postagem retrospectiva de final de ano e, admito, por uma preguicinha daquelas...
No entanto, não posso deixar de dizer que 2009 foi um ano bom.
Muitas coisas aconteceram - suavemente, quase sem deixar rastros.
Aconteceram.
E ficaram lá, no passado 2009.
Parte do que passou ficou por aqui, superando, em números e, acredito, em qualidade, os anos mais velhos.
2010 começou, apesar da festa que oficializa este início só vir em fevereiro, pouco antes dos meus 25 anos.
25 anos... como passa rápido!
Cada vez mais me dou conta de como é viver a vida adulta: não sentir o tempo passar pela quantidade de responsabilidades, mantendo sempre o compromisso de viver e ser feliz.
Aliás, o compromisso de viver e ser feliz é o que tenho certeza que foi, é e será meu fio condutor nessa louca aventura.
2010 começou com calma, medo, viagem, felicidade, prazer, diversão, chuva, sol, promessas, trabalho, amor, saúde... começou como todos os outros começos e, como não poderia deixar de ser, muita esperança. Que seja um ano de grandes inspirações!
11/01/2010
paradoxos
se foi, chegou,
novas esperanças, velhas esperas...
tudo novo, tudo igual.
leitura nova, idade velha,
com segurança, insegura,
cansaço, esperanças.