26/05/2013

bom dia, domingo.

essa paixão pela vida está me invadindo de forma avassaladora. coragem sempre foi minha companheira, e continuamos, ainda que com meu medinho escondido num fundo esquecido(?) da alma. escondido nada, mocinha! ali, bem exposto. tão exposto quanto o céu.
o céu está azul, com alguns desenhos de nuvens brancas, leves. o ouvido entupido desde o voo pra dentro de mim. talvez seja isso, meu corpo querendo me isolar do resto do mundo. faz sentido. é o momento de olhar pra dentro.
o sangue escorre, as lágrimas idem. o mar rebate, aberto e preso entre as veias por onde o fluxo deveria ser sanguíneo. ambiguidades que perseguem e inconstâncias permanentes. e a vida, continua me agarrando e me querendo, e eu a quero de volta, sempre, com toda intensidade, com toda alegria e sofrimento de se optar por jogar-se-me ao  encontro, atravessá-la, agarra-la sem deixar que me escape.
bom dia, domingo.

25/05/2013

viagens erupçadas, num pós vulcão

blefe, pra que te quero?
esse jogo de ser-não-ser, cansativo, angustiante. mentiroso.
... é.
mentiroso!
mentiroso? sei lá.
silencioso.
angustiante.
cansativo.
verdadeiro.
sentido.
bolo da madrugada. só nós. os ingredientes e eu.
e as músicas, claro.
como sem?
lembranças, memórias de massas integralmente misturadas por minhas mãos em tempos passados.
força, jeito, amor.
e o fermento era o grande mistério.
essa vontade de passar dos limites, indo além.
o bolo transbordava por entre as bordas,
subia até cair da demarcação imposta pelo tabuleiro.
a massa ficou grossa? será?
dúvidas emotivas transferidas para uma massa mole (ou semi mole) que, com o fogo, aquele mesmo que promove as mudanças, vira um sólido bonito e apetitoso.
algo que se transforma.
e a bacia onde os ingredientes se hibridam, recebe dedos diretos e língua indireta.
delícias da madrugada.
meta. como diz o poeta da mpb de gil.