Há momentos e momentos.
Há aqueles em que queremos pensar e refletir.
Mas há outros em que só se quer ver uma comédia romântica.
Ah... quem dera a vida fosse como nos filmes hollywoodianos...
Quem dera todas as histórias tivessem um happy end.
E que, como nas novelas, o mais pobre morasse num bom apartamento em Copacabana e tivesse um carro... popular, sim, mas um carro. Se não tem carro, só anda de taxi. Não tem grandes problemas com contas.
Mas não é.
A vida está aí pra provar que existe desigualdade, sim.
Que existe a preferência pelo "Q.I." (quem indicou).
Que cada vez mais as diferenças estão gritantes e a discriminação maior.
O que fazer?
Não gosto de gostar dos happy ends.
Eles não são reais.
Mas só olhar a realidade cruel de cada dia machuca.
E então, o que fazer?
26/12/2006
08/12/2006
05/12/2006
26/11/2006
há mais de um ano, para um trabalho da faculdade...
Caroline era uma pessoa doce com os amigos. Gostava de demonstrar todo o tempo a consideração e o carinho que tinha por eles. Já nas questões de relacionamentos amorosos – quando me refiro a relacionamentos amorosos, digo a questão homem/mulher – não era das melhores. Com medo de sofrer acabava não demonstrando o que sentia. Por isso estava sozinha há tanto tempo. Às vezes isso lhe doía, noutras nem se lembrava, não fazia tanta falta.
Foi numa dessas fases em que estava sem se preocupar em estar sozinha que Fabiano apareceu. Numa noite, enquanto conversava com alguns amigos via internet foi abordada por ele, o qual falou que havia visto algumas fotos dela no álbum de fotografia num site de amigos e achado o seu sorriso lindo. Meio sem jeito, ela agradeceu e passaram a se falar todos os dias.
Não demorou muito para que os dois já estivessem completamente envolvidos. Trocavam arquivos, elogios, informações, histórias passadas durante o dia e outros variados assuntos. Descobriram que tinham amigos em comum. Até que em um certo dia Fabiano se declarou pra Caroline que, mesmo sem reação sentiu-se bem com aquelas doces palavras. Pouco tempo depois, contrariando o que estava acostumada a fazer, declarou-se também, mesmo com todo o seu medo e insegurança.
Decidiram se encontrar e o fizeram. Foi uma noite perfeita. De muita conversa, companhia agradável e beijos esperados.
Continuaram se falando e até se encontraram outras vezes, mas Caroline sentia que ele estava meio distante e cada vez mais frio. Parecia que estava evitando-a. Quando comentava com alguém, falavam que isso era de que era coisa de sua cabeça. Ela queria acreditar naquilo, porém no fundo sabia que não era verdade e que Fabiano estava realmente mais distante, sim.
Incomodada, resolveu conversar e dizer o que estava lhe perturbando. Nessa conversa, ele disse que não estava preparado para ter um relacionamento com ela nem com qualquer outra pessoa.
Aquela conversa feriu-a. Principalmente por ela ter acreditado no que aquele homem tão íntimo e tão distante ao mesmo tempo havia dito e feito até o momento. E isso só aconteceu por que ele fê-la crer que suas palavras eram verdadeiras.
Mais tarde, Caroline descobriu por meio dos amigos que tinham em comum que Fabiano já namorava Mariana há dois anos e que aparentemente a amava, e o namoro estava indo bem, sem crises. Ao mesmo tempo em que se sentiu traída por ele, sentiu pena da namorada. Essa sim foi traída de verdade. Hoje ela tem medo de não confiar em alguém de novo, e com isso, não conseguir gostar de outra pessoa novamente. Seus amigos dizem que o tal garoto não a merecia, mas isso não a convence.
Caroline era uma pessoa doce com os amigos. Gostava de demonstrar todo o tempo a consideração e o carinho que tinha por eles. Já nas questões de relacionamentos amorosos – quando me refiro a relacionamentos amorosos, digo a questão homem/mulher – não era das melhores. Com medo de sofrer acabava não demonstrando o que sentia. Por isso estava sozinha há tanto tempo. Às vezes isso lhe doía, noutras nem se lembrava, não fazia tanta falta.
Foi numa dessas fases em que estava sem se preocupar em estar sozinha que Fabiano apareceu. Numa noite, enquanto conversava com alguns amigos via internet foi abordada por ele, o qual falou que havia visto algumas fotos dela no álbum de fotografia num site de amigos e achado o seu sorriso lindo. Meio sem jeito, ela agradeceu e passaram a se falar todos os dias.
Não demorou muito para que os dois já estivessem completamente envolvidos. Trocavam arquivos, elogios, informações, histórias passadas durante o dia e outros variados assuntos. Descobriram que tinham amigos em comum. Até que em um certo dia Fabiano se declarou pra Caroline que, mesmo sem reação sentiu-se bem com aquelas doces palavras. Pouco tempo depois, contrariando o que estava acostumada a fazer, declarou-se também, mesmo com todo o seu medo e insegurança.
Decidiram se encontrar e o fizeram. Foi uma noite perfeita. De muita conversa, companhia agradável e beijos esperados.
Continuaram se falando e até se encontraram outras vezes, mas Caroline sentia que ele estava meio distante e cada vez mais frio. Parecia que estava evitando-a. Quando comentava com alguém, falavam que isso era de que era coisa de sua cabeça. Ela queria acreditar naquilo, porém no fundo sabia que não era verdade e que Fabiano estava realmente mais distante, sim.
Incomodada, resolveu conversar e dizer o que estava lhe perturbando. Nessa conversa, ele disse que não estava preparado para ter um relacionamento com ela nem com qualquer outra pessoa.
Aquela conversa feriu-a. Principalmente por ela ter acreditado no que aquele homem tão íntimo e tão distante ao mesmo tempo havia dito e feito até o momento. E isso só aconteceu por que ele fê-la crer que suas palavras eram verdadeiras.
Mais tarde, Caroline descobriu por meio dos amigos que tinham em comum que Fabiano já namorava Mariana há dois anos e que aparentemente a amava, e o namoro estava indo bem, sem crises. Ao mesmo tempo em que se sentiu traída por ele, sentiu pena da namorada. Essa sim foi traída de verdade. Hoje ela tem medo de não confiar em alguém de novo, e com isso, não conseguir gostar de outra pessoa novamente. Seus amigos dizem que o tal garoto não a merecia, mas isso não a convence.
21/11/2006
escrever, escrever, escrever.
- o que? -
há tempos quero escrever.
mas nada me sai direito.
nada me parece direito.
tudo me trás medo.
mas medo é necessário.
a coragem é sua filha.
- o que? -
há tempos quero escrever.
mas nada me sai direito.
nada me parece direito.
tudo me trás medo.
mas medo é necessário.
a coragem é sua filha.
"Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Mas somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer..."
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Mas somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer..."
20/11/2006
14/11/2006
12/10/2006
09/10/2006
Neste Final de semana:
Portela eu nunca vi coisa mais bela
Quando ela pisa a passarela
E vai entrando na avenida
Parece a maravilha de aquarela que surgiu
O manto azul da padroeira do Brasil
Nossa senhora Aparecida que vai se arrastando
E o povo na rua cantando
É feito uma reza, um ritual
É a procissão do samba abençoando
A festa do divino carnaval
Portela é a deusa do samba, o passado revela
E tem a velha guarda como sentinela
E é por isso que eu ouço essa voz que me chama
Portela sobre a tua bandeira, esse divino manto
Tua águia altaneira é o espírito santo
No templo do samba
As pastoras e o pastores
Vêm chegando da cidade, da favela
Para defender as suas cores
Como fiéis na santa missa da capela
Salve o samba, salve a santa, salve ela
Salve o manto azul e branco da portela
Desfilando triunfal sobre o altar o altar do carnaval
- Feijoada da Portela -
Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou, ô...ô...
O morro com teus barracões de zinco,
Quando amanhece, que esplendor,
Todo o mundo te conhece ao longe,
Pelo som de teus tamborins
E o rufar do seu tambor, Chegou, ô... ô...
A mangueira chegou, ô... ô...
Mangueira, teu passado de glória,
Está gravado na história,
É verde-rosa a cor da tua bandeira,
Pra mostrar a essa gente,
Que o samba é lá em Mangueira !
- Escolha de samba na Mangueira -
Portela eu nunca vi coisa mais bela
Quando ela pisa a passarela
E vai entrando na avenida
Parece a maravilha de aquarela que surgiu
O manto azul da padroeira do Brasil
Nossa senhora Aparecida que vai se arrastando
E o povo na rua cantando
É feito uma reza, um ritual
É a procissão do samba abençoando
A festa do divino carnaval
Portela é a deusa do samba, o passado revela
E tem a velha guarda como sentinela
E é por isso que eu ouço essa voz que me chama
Portela sobre a tua bandeira, esse divino manto
Tua águia altaneira é o espírito santo
No templo do samba
As pastoras e o pastores
Vêm chegando da cidade, da favela
Para defender as suas cores
Como fiéis na santa missa da capela
Salve o samba, salve a santa, salve ela
Salve o manto azul e branco da portela
Desfilando triunfal sobre o altar o altar do carnaval
- Feijoada da Portela -
Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou, ô...ô...
O morro com teus barracões de zinco,
Quando amanhece, que esplendor,
Todo o mundo te conhece ao longe,
Pelo som de teus tamborins
E o rufar do seu tambor, Chegou, ô... ô...
A mangueira chegou, ô... ô...
Mangueira, teu passado de glória,
Está gravado na história,
É verde-rosa a cor da tua bandeira,
Pra mostrar a essa gente,
Que o samba é lá em Mangueira !
- Escolha de samba na Mangueira -
03/10/2006
Nossa, impressionante como os pensamentos vem e vão...
Penso o tempo todo e sempre há algo que me faz sentir vontade de escrever sobre aquilo, mas uma amnésia louca estraga tudo! =)
Mas tá tudo bem, vai dar tudo certo!
Bom momento.
Conseguindo resgatar coisas que tinham ficado perdidas pelo caminho, a maioria por consequência dos meus atos, admito.
Se lembrar de alguma das coisas que poderia ter escrito, corro pr cá pra não perder o fio da meada.
Penso o tempo todo e sempre há algo que me faz sentir vontade de escrever sobre aquilo, mas uma amnésia louca estraga tudo! =)
Mas tá tudo bem, vai dar tudo certo!
Bom momento.
Conseguindo resgatar coisas que tinham ficado perdidas pelo caminho, a maioria por consequência dos meus atos, admito.
Se lembrar de alguma das coisas que poderia ter escrito, corro pr cá pra não perder o fio da meada.
27/09/2006
Linda!!!
É o que tenho a dizer sobre uma baixinha querida, de olhinhos azuis, cabeça branca, unhas feitas e quase 90 anos.
Morei com a minha avó materna durante alguns anos e a Avany era vizinha de baixo. Lembro que ela ficava na varanda vendo meus irmãos e eu brincar na frente do prédio, a bola caía na varanda da casa dela e nos devolvia com um sorriso no rosto...
Depois fiquei adolescente e escrevi várias cartas declarando o meu amor por ela, vivia indo visitá-la em sua casa.... ela era a irmã que minha avó não teve, e minha avó do coração.
Então virei adulta e o contato diminuiu, o tempo ficou mais curto, mas o amor sempre grande. Ontem fui entregar umas fotos no prédio em que ela mora e resolvi visitá-la. Foi a melhor coisa que coisa que poderia ter feito nos últimos tempos! Valeu pelas horas de conversa, suas explicações sobre os quadros e porcelanas que pintou e que decoram a casa dela, as histórias de amores vividos e tudo mais. Valeu por ver os olhinhos azuis que eu tanto amo brilhando de felicidade e surpresa ao me ver.
É o que tenho a dizer sobre uma baixinha querida, de olhinhos azuis, cabeça branca, unhas feitas e quase 90 anos.
Morei com a minha avó materna durante alguns anos e a Avany era vizinha de baixo. Lembro que ela ficava na varanda vendo meus irmãos e eu brincar na frente do prédio, a bola caía na varanda da casa dela e nos devolvia com um sorriso no rosto...
Depois fiquei adolescente e escrevi várias cartas declarando o meu amor por ela, vivia indo visitá-la em sua casa.... ela era a irmã que minha avó não teve, e minha avó do coração.
Então virei adulta e o contato diminuiu, o tempo ficou mais curto, mas o amor sempre grande. Ontem fui entregar umas fotos no prédio em que ela mora e resolvi visitá-la. Foi a melhor coisa que coisa que poderia ter feito nos últimos tempos! Valeu pelas horas de conversa, suas explicações sobre os quadros e porcelanas que pintou e que decoram a casa dela, as histórias de amores vividos e tudo mais. Valeu por ver os olhinhos azuis que eu tanto amo brilhando de felicidade e surpresa ao me ver.
12/09/2006
Nos últimos posts só tem dado textos prontos. Dessa vez (ainda) não vai ser diferente. Até tenho algumas idéias interessantes que poderiam ser escritas aqui, mas no momento os textos dos outros estão dizendo mais a meu respeito que os meus próprios.
Hoje está na vez de uma música do cd Carioca, de Chico Buarque: "Dura na Queda". Quando ganhei o cd, achei uma das mais gostosas de se ouvir, hoje, sem querer entender qualquer coisa, descobri que me identifico demais com ela. Neste momento da vida, ao menos.
A letra é a seguinte:
Dura Na Queda
Perdida
Na avenida
Canta seu enredo
Fora do carnaval
Perdeu a saia
Perdeu o emprego
Desfila natural
Esquinas
Mil buzinas
Imagina orquestras
Samba no chafariz
Viva a folia
A dor não presta
Felicidade, sim
O sol ensolará e estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela
O sol, estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
Bambeia
Cambaleia
É dura na queda
Custa a cair em si
Largou a família
Bebeu veneno
E vai morrer de rir
Vagueia
Devaneia
Já apanhou à beça
Mas para quem sabe olhar
A flor também é
Ferida aberta
E não se vê chorar
O sol ensolará e estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela
O sol, estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
Hoje está na vez de uma música do cd Carioca, de Chico Buarque: "Dura na Queda". Quando ganhei o cd, achei uma das mais gostosas de se ouvir, hoje, sem querer entender qualquer coisa, descobri que me identifico demais com ela. Neste momento da vida, ao menos.
A letra é a seguinte:
Dura Na Queda
Perdida
Na avenida
Canta seu enredo
Fora do carnaval
Perdeu a saia
Perdeu o emprego
Desfila natural
Esquinas
Mil buzinas
Imagina orquestras
Samba no chafariz
Viva a folia
A dor não presta
Felicidade, sim
O sol ensolará e estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela
O sol, estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
Bambeia
Cambaleia
É dura na queda
Custa a cair em si
Largou a família
Bebeu veneno
E vai morrer de rir
Vagueia
Devaneia
Já apanhou à beça
Mas para quem sabe olhar
A flor também é
Ferida aberta
E não se vê chorar
O sol ensolará e estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela
O sol, estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
16/08/2006
15/08/2006
25/07/2006
Talvez conseguisse ter feito mais, ou talvez, o que necessitava era justamente o contrário: tentar fazer menos, tentar ajudar menos. Essa minha mania de querer ajudar a todos, amando-os ou não, nem sempre é benéfica. Nem sempre o outro aceita e/ou precisa da ajuda que tenho a oferecer.
Assumo a culpa e peço desculpa por não ter sabido me manter no meu canto, aparecendo quando me era solicitado, apenas.
Hoje, o Cd que mais tem tocado aqui é o "Brincar de viver". Um nome bem sugestivo para o momento... A vida não pode deixar de ser uma brincadeira, nunca. - "NUNCA"! Que palavra forte...! Vivia dizendo: "NUNCA quero me separar de você", nunca, nunca, nunca... quantos nuncas! E sei que nunca quis mesmo, mas me vi obrigada, diante dos fatos. Quando não se pode ajudar o outro, o que temos a fazer é deixar que este seja livre. Livre pra sofrer, pra se encontrar, mas sem te derrubar. E se começou a acontecer, a única (trágica) saída, é a separação. A dolorosa e dolorida separação. A separação não por falta de amor, mas por falta de compreensão, o que a torna mais dolorosa ainda. - A gente veio a este mundo para fazer da vida uma diversão, mesmo com todas as responsabilidades e dores de cabeça.
Assumo a culpa e peço desculpa por não ter sabido me manter no meu canto, aparecendo quando me era solicitado, apenas.
Hoje, o Cd que mais tem tocado aqui é o "Brincar de viver". Um nome bem sugestivo para o momento... A vida não pode deixar de ser uma brincadeira, nunca. - "NUNCA"! Que palavra forte...! Vivia dizendo: "NUNCA quero me separar de você", nunca, nunca, nunca... quantos nuncas! E sei que nunca quis mesmo, mas me vi obrigada, diante dos fatos. Quando não se pode ajudar o outro, o que temos a fazer é deixar que este seja livre. Livre pra sofrer, pra se encontrar, mas sem te derrubar. E se começou a acontecer, a única (trágica) saída, é a separação. A dolorosa e dolorida separação. A separação não por falta de amor, mas por falta de compreensão, o que a torna mais dolorosa ainda. - A gente veio a este mundo para fazer da vida uma diversão, mesmo com todas as responsabilidades e dores de cabeça.
21/07/2006
Às vezes queria ser como criança... talvez como as crianças do meu tempo, que não tinham vergonha de perguntar ou fazer as coisas. Lembro que quando minha irmã e eu eramos pequenas, passavamos as mãos nas pernas das pessoas para vermos se estavam de meia-calça. Lembro tb de um dia a noite, que minha irmã chorou por estar crescendo... ah, se eu soubesse o que ela queria dizer com aquele choro, teria acompanhado-a.
17/07/2006
"A vida não deve ser uma prosa que se faça por obrigação. A vida é viver poeticamente na paixão, no entusiasmo."
Edgar Morin
http://www2.ufpa.br/ensinofts/artigo3/setesaberes.pdf
Edgar Morin
http://www2.ufpa.br/ensinofts/artigo3/setesaberes.pdf
06/07/2006
Um novo começo?
Quem sabe?
Sempre é tempo de recomeçar.
De apagar o que passou para haver um presente novo e diferente.
Melhor?
Talvez.
Os tolos não recomeçam.
Os tolos traçam o caminho de suas vidas e o seguem como se so houvesse possibilidade naquele único.
Os tolos julgam os outros.
Péra aí!!!
Será que sou uma tola?!?!?!
Possivelmente.
Mais tola seria se não procurasse a felicidade no recomeço.
Chego a uma conclusão:
Tolos são os que não procuram ser felizes.
No recomeço, ou não.
Quem sabe?
Sempre é tempo de recomeçar.
De apagar o que passou para haver um presente novo e diferente.
Melhor?
Talvez.
Os tolos não recomeçam.
Os tolos traçam o caminho de suas vidas e o seguem como se so houvesse possibilidade naquele único.
Os tolos julgam os outros.
Péra aí!!!
Será que sou uma tola?!?!?!
Possivelmente.
Mais tola seria se não procurasse a felicidade no recomeço.
Chego a uma conclusão:
Tolos são os que não procuram ser felizes.
No recomeço, ou não.
30/06/2006
Já postei uns poemas do Leminsk aqui. Agora dou a vez a outros que estive lendo ontem, no livro que ganhei de aniversário, esse ano.
Merda e ouro
Merda é veneno.
No entanto, não há nada
que seja mais bonito
que uma bela cagada.
Cagam ricos, cagam padres,
cagam reis e cagam fadas.
Não há merda que se compare
à bosta da pessoa amada.
O que quer dizer
O que quer dizer, diz.
Não fica fazendo
o que, um dia, eu sempre fiz.
Não fica só querendo, querendo,
coisa que eu nunca quis.
O que quer dizer, diz.
Só se dizendo num outro
o que, um dia, se disse,
um dia, vai ser feliz.
sorte no jogo
azar no amor
de que me serve
sorte no amor
se o amor é um jogo
e o jogo não é meu forte,
meu amor?
o amor, esse sufoco,
agora há pouco era muito,
agora, apenas um sopro
ah, troço louco,
corações trocando rosas,
e socos
Pareça e desapareça
Parece que foi ontem.
Tudo parecia alguma coisa.
O dia parece noite.
E o vinho parecia rosas.
Até parece mentira,
tudo parecia alguma coisa.
O tempo parecia pouco,
e a gente se parecia muito.
A dor, sobretudo,
parecia prazer.
Parecer era tudo
que as coisas sabiam fazer.
O próximo, eu mesmo.
Tão fácil ser semelhante,
quando eu tinha um espelho
pra me servir de exemplo.
Mas vice versa e vide a vida.
Nada se parece com nada.
A fita não coincide
Com a tragédia encenada.
Parece que foi ontem.
O resto, as próprias coisas contem.
ai daqueles
que se amaram sem nenhuma briga
aqueles que deixaram
que a mágoa nova
virasse a chaga antiga
ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é pão feito em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não porque não tem asa
Asas e azares
Voar com asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais que fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava do meu lado
e o que se chama passado,
passatempo, pesadelo,
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim,
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo,
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa
ferida,
meu espaço, meu herói.
A asa arde. Voar, isso não dói.
Até mais
Até tu, matéria bruta,
madeira, massa e músculo,
vodka, fígado e soluço,
luz de vela, papel, carvão e nuvem,
pedra, carne de abacate, água de chuva,
unha, montanha, ferro em brasa,
até vocês setem saudade,
queimadura de primeiro grau,
vontade de voltar pra casa?
Argila, esponja, mármore, borracha,
cimento, aço, vidro, vapor, pano e cartilagem,
tinta, cinza, casca de ovo, grão de areia,
primeiro dia de outono, a palavra primavera,
número cinco, o tapa na cara, a rima rica,
a vida nova, a idade média, a força velha,
até tu, minha cara matéria,
lembra quando a gente era apenas uma idéia?
Incenso fosse música
isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além
praias praias sinais
um olhar tão longe
esse olhar ninguém olha
jamais
28/06/2006
Preciso me Encontrar
Cartola
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Quero assistir o sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir o pássaros cantar,
Eu quero nascer quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra não chorar.
Se alguem por mim perguntar,
Diga que eu só vou voltar,
Depois que eu me encontrar...
Quero assistir o sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir o pássaros cantar,
Eu quero nascer quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Cartola
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Quero assistir o sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir o pássaros cantar,
Eu quero nascer quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra não chorar.
Se alguem por mim perguntar,
Diga que eu só vou voltar,
Depois que eu me encontrar...
Quero assistir o sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir o pássaros cantar,
Eu quero nascer quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Rir pra nao chorar.
22/06/2006
www.animamundiweb.com.br
lá tem uma animação de uma música do los hermanos e outra do cordel do fogo encantado. ambas muito boas! vale a pena dar uma conferida.
lá tem uma animação de uma música do los hermanos e outra do cordel do fogo encantado. ambas muito boas! vale a pena dar uma conferida.
16/06/2006
Aos Filhos de Peixes
É peixe quando pula e descortina
A clara possibilidade de mudar de opinião
É peixe quando sem ligar a seta muda o rumo
Inverte a coisa, embola o pensamento e então ...
É peixe quando o germe da loucura
Se transforma em claridade e anda pela contramão
É peixe quando anda no oceano de quarenta correntezas
Sem nenhuma embarcação
É peixe quando salta o precipício da responsabilidade
Ee tem uma queda pra ilusão
É peixe quando anda contra o vento, desafia o sofrimento
E carrega o mundo com a mão
É peixe quando a luz do misticismo
Se transforma na procura do princípio e da razão
É peixe quando anda no oceano de quarenta correntezas
Sem nenhuma embarcação
14/06/2006
Posts apagados.
Mas há coisas que não se pode apagar, infelizmente. Pior quando essas coisas são sentimentos que tem ligação com fatos ja vividos e re-vividos. Dá para se aceitar, então. E essa está sendo a luta. Acredito que o final esteja mais próximo do que se imagina. Aí nossa felicidade será completa.
"Basta um instante e você tem amor bastante"
Imagina todos os instantes com esse amor bastante... é amor pra dar e vender!!! :)
Mas há coisas que não se pode apagar, infelizmente. Pior quando essas coisas são sentimentos que tem ligação com fatos ja vividos e re-vividos. Dá para se aceitar, então. E essa está sendo a luta. Acredito que o final esteja mais próximo do que se imagina. Aí nossa felicidade será completa.
"Basta um instante e você tem amor bastante"
Imagina todos os instantes com esse amor bastante... é amor pra dar e vender!!! :)
22/05/2006
conflito interno.
constante.
às vezes ele se esconde, em outras se fortalece.
não há motivo aparente. mas ele está aqui.
um nó na garganta.
talvez seja só consequencia de um sonho ruim.
ou não.
parece um mal necessário.
embora eu saiba que não é necessário.
mas por que existe, então?
entender o que não é óbvio é difícil.
constante.
às vezes ele se esconde, em outras se fortalece.
não há motivo aparente. mas ele está aqui.
um nó na garganta.
talvez seja só consequencia de um sonho ruim.
ou não.
parece um mal necessário.
embora eu saiba que não é necessário.
mas por que existe, então?
entender o que não é óbvio é difícil.
06/03/2006
18/02/2006
13/02/2006
06/02/2006
20/01/2006
11/01/2006
Assinar:
Postagens (Atom)