30/07/2010

trinta do sete

o leitor.
início na noite de ontem, término nesta manhã.
o sono é sempre maior, sempre.
vi o cartaz há um tempo, no trajeto diário,
não peguei imediatamente,
e resolvi ver ontem,
tenho andado com mania de filmes...
lindo, denso.
do tipo que faz pensar,
pensar muito,
analogias com formas de trabalho,
com caminhos seguidos.
uma certeza me deu nesta manhã, só não sei por quanto tempo:
o vazio das frases não ditas pode causar estragos enormes.
o espaço,
o espaço do não dito quando se tem algo a dizer me incomoda,
sempre incomodou.
aceito e até gosto do silêncio quando, acredito, necessário.
o silêncio da reflexão, o silêncio do evitar discussões bobas...

também pensei na vergonha e no orgulho,
até que ponto essas duas palavrinhas, esses dois sentimentos, essas duas características podem fazer uma vida seguir por caminhos que não se quer (mas se deseja? não sei...)?

sei lá, preciso digerir melhor tudo isso.
aliás, nos últimos tempos tenho tentado digerir tantas coisas...

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