25/05/2010

vinte e cinco de maio

abafam-me: os sons, a não-simplicidade...
ocultam meu som: os significados mirabolantes, o não obvio, as pretensiosas pretensões.
meu obvio parece mais poético do que qualquer poesia inventada, qualquer palavra falada, qualquer significado agregado.
meu obvio é minha poesia.
se é que isso pode ser chamado de poesia.
meu óbvio é o olhar, é o sentir.
expressar na palavra viva e morta.
morta por ser palavra.
morta por ser falada.

Nenhum comentário: