um tempo de instantaneidades, num você faz, no outro desfaz.
pronto, ninguém viu.
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mas e as minhas questões?
e a conversa, olho no olho?
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num tempo de instantaneidades, aparece o medo.
o medo de falar e não poder apagar.
o medo de não parecer a mesma pessoa que escreveu esse texto,
o medo das aparências.
da desconstrução da aparência que quer pra si.
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as palavras que saltavam da boca se tornam calculadas, pensadas e repensadas,
pensadas antes, se não, depois.
medo.
um tempo de instantaneidades e o medo do outro.
o outro outro.
os seus outros.
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